CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, 110 ANOS...
Simplesmente adoro as poesias, frases, textos e a maioria das coisas que já tive a oportunidade de ler de Carlos Drummond de Andrade e hoje, 31 de outubro, muitas pessoas estão prestando homenagens a memória do poeta, que se estivesse vivo, estaria completando 110 anos.
Para marcar o momento, escrevo breve, só para destacar uma das suas poesias que amo e que nesse caso, faz jus ao estado de espírito que sentimos em relação as providências do Governo do Amazonas, para reabertura da Biblioteca Pública do Estado.
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(Carlos Drummond de Andrade)
A imagem acima, refere-se a uma foto de minha visita ao Rio de Janeiro em 2010, quando posei ao lado da famosa estátua de Drummond, na praia de Copacabana.
A montagem é uma brincadeira, uma forma irônica de dizer que contei ao poeta o problema que estamos passando aqui no Amazonas. Mais uma forma de expressar o desapontamento pela falta de posicionamento da Secretária de Cultura do Estado do Amazonas, sobre a Biblioteca Pública Estadual, fechada há mais de cinco anos para reforma. ABRE BIBLIOTECA!!!
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