PALACETE PROVINCIAL - MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - MISAM
Em minha última visita a Manaus, em agosto de 2014, estive novamente no Palacete Provincial, espaço tombado em conjunto com a Praça Heliodoro Balbi e o Colégio Amazonense D. Pedro II, que reúne vários ambientes culturais, dentre os quais o Museu da Imagem e do Som do Amazonas - MISAM.
Até bem pouco tempo não era permitido fotografar o ambiente, agora porém em alguns espaços pode, como por exemplo nos corredores onde estão concentradas exposições temporárias ou no MISAM.
Espaços como o Museu arqueológico, o Museu de Numismática e a Pinacoteca do Estado...impossível.
O edifício, teve suas ações iniciadas em 28 de fevereiro de 1875 e por mais de cem anos funcionou como Quartel da Polícia Militar.
Espaços como o Museu arqueológico, o Museu de Numismática e a Pinacoteca do Estado...impossível.
O edifício, teve suas ações iniciadas em 28 de fevereiro de 1875 e por mais de cem anos funcionou como Quartel da Polícia Militar.
É a segunda vez que escrevo sobre o MISAM - espaço criado com a finalidade de disponibilizar acervo de som e imagem, bem como exposições permanentes que versam sobre o Cine teatro Guarany, dados sobre o cineasta Silvino Santos e material sobre máquinas fotográficas. No local, há também computadores, onde o usuário pode ter acesso à internet por meia hora e cabines individuais para a apreciação de filmes e discos.
Criado em 2000, funcionou primeiramente em um anexo ao lado do Palácio Rio Negro, na época, a bibliotecária Gisele Lima, minha amiga participou ativamente de todas as etapas do projeto. Gisele era apaixonada por esse trabalho.
Do acervo em exposição, os objetos do Cine Teatro Guarany são os mais interessantes, seja a cadeira, as três peças de sofá de palhinha ou fotos de antigos jornais. Gosto de rever essas peças, pois tive a oportunidade de assistir filmes neste cine teatro quando criança.
A opção por efetivar esse post veio da constatação de que algo havia mudado em termos de serviços. Em fevereiro de 2012, fiz um post contando sobre uma visita realizada ao MISAM, onde aproveitei para sugerir que fosse criado um mecanismo que favorecesse aos usuários assistir filmes não apenas de forma individual. Percebi que agora colocaram algumas cadeiras que criam um ambiente que pode ser apreciado de forma coletiva. Não é o ideal em vista da acústica, mas já é alguma coisa...
O acervo do MISAM é formado por negativos, discos vinis, cartões postais, fitas VHS e DVDs. Há filmes antigos e atuais, bem como desenhos animados, documentários regionais e outros. A consulta é apenas local.
Ainda sobre a visita realizada em 2012, havia levado meu amigo Peter Janzon (sueco), para assistir ao filme "A Selva", de Leonel Vieira. Havíamos conhecido o Museu do Seringal, por isso a curiosidade era grande, já que soubemos que o local fora criado para as locações do longa-metragem.
Ainda sobre a visita realizada em 2012, havia levado meu amigo Peter Janzon (sueco), para assistir ao filme "A Selva", de Leonel Vieira. Havíamos conhecido o Museu do Seringal, por isso a curiosidade era grande, já que soubemos que o local fora criado para as locações do longa-metragem.
O problema era que o serviço oferecido se dava apenas em cabines individuais e mesmo no desconforto, o pior foi constatar que a cópia do filme que assistíamos era pirata e que travou pela metade. Naquele momento alertamos aos atendentes sobre o problema, pedindo que repassassem nossa indignação aos seus coordenadores. Em nova visita, pedi o filme novamente e foi sem surpresa que descobri que era a mesma cópia pirata.
Mas dessa vez, uma coisa boa: descobri que há também no acervo, A selva: A expressão amazonense do neolítico à sociedade de consumo, filme dirigido por Márcio Souza. O tempo que dispunha era curto e não pude vê-lo por completo, mas até onde assisti, gostei. Espero poder apreciar por inteiro em outra oportunidade.
Mas dessa vez, uma coisa boa: descobri que há também no acervo, A selva: A expressão amazonense do neolítico à sociedade de consumo, filme dirigido por Márcio Souza. O tempo que dispunha era curto e não pude vê-lo por completo, mas até onde assisti, gostei. Espero poder apreciar por inteiro em outra oportunidade.
Registro ainda, mais uma vez minha indignação por não poder fotografar todas as dependências do Palacete Provincial, acredito ser uma grande mancada da Secretaria de Cultura do Amazonas, haja vista que seus gestores deviam se espelhar em importantes museus, pinacotecas e espaços de cultura de cidades do Brasil e do mundo que não restringem seus visitantes e fazem disso um instrumento de divulgação de serviços e produtos.
Fotos: Soraia Magalhães
Fotos: Soraia Magalhães
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