WILLIAM OKUBO - PROFISSÃO: BIBLIOTECÁRIO

 

Conheci William Okubo, assim como alguns bibliotecários que apresentei anteriormente nessa seção, durante o 1° BIBLIOCAMP, evento que reuniu em 2011, na cidade do Rio de Janeiro, vários profissionais para tratar de temas relevantes e interessantes envolvendo a biblioteconomia. Bem ao estilo, eu tenho a força (como na foto), esse bibliotecário paulista nos revela por meio dessa entrevista, um ser humano sensível e apaixonado por sua profissão. De forma descontraída e muito bem pontuada, apresenta dados sobre sua evolução como leitor, o antigo desejo de ser um jogador de futebol, informações sobre livros e muitas dicas interessantes da área biblioteconômica. William já trabalhou na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato e hoje, atua na Biblioteca Mário de Andrade (BMA), que é considerada a biblioteca pública mãe da cidade de São Paulo. Achei o máximo saber que ele trabalhou nesses espaços! Duas bibliotecas que sonho conhecer e apresentar aqui no Caçadores de Bibliotecas... 

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1. Conte-nos onde nasceu, cresceu e como foi a sua relação com a leitura nos primeiros anos.

Eu nasci no bairro da Brasilândia, na zona norte da cidade de São Paulo. Cresci morando em frente a um campo de futebol amador (era um terrão, pronto!). Lembro que ficava com o rosto encostado nas grades do portão esperando o dia que minha mãe me deixaria atravessar a rua e ir lá jogar bola. Meu irmão mais velho foi antes de mim, mas para meu azar, foi ele entrar em campo, tomar uma bolada no rosto e retornar com a cara inchada, para a espera se alongar. Parece que esperamos uma vida para entrar naquele lugar novamente. Não me lembro de leituras na infância, tanto que o único livro que me vêem a memória foi lido quando estava na terceira série do ensino fundamental, ou seja, eu já tinha 9 anos! O nome do livro era “Marina, Marina” (virou novela da Globo em 1980!) e foi escrito pela Sulema Mendes em 1978, mas foi em 1984 que fiz essa leitura. Enfim, comecei minha vida de leitor com uma história de amor adolescente ambientada numa praia e só!

2. Quando você teve acesso a uma biblioteca pela primeira vez? 

Só tive acesso a uma biblioteca quando minha família saiu de São Paulo e se mudou para Barueri. Mudamos para um bairro chamado Aldeia de Barueri e naquela época lá não havia biblioteca. A primeira biblioteca que frequentei ficava num bairro próximo, seu nome era Biblioteca Municipal Professor Max Zendron, aquela éra (e continua sendo) a biblioteca mais antiga da cidade. Óbvio que na primeira visita e em várias outras consultei as famosas enciclopédias Barsa e Mirador para realizar os famigerados trabalhos escolares. À época infelizmente o que mais me marcou foi a impossibilidade de ter acesso direto ao acervo, mas não era grande problema, pois eu só queria saber de ser um dos jogadores reserva do time de futebol de salão da escola, não tendo interesse algum pela leitura. 

3. O que lhe motivou a fazer Biblioteconomia? 

Pelo meu histórico de vida alguns anos antes de prestar o vestibular para biblioteconomia na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) seria pouco provável que eu tivesse feito tal escolha. Mas algo aconteceu quando eu tinha uns 16 anos. Estava em casa em uma daquelas tardes de sábado monótonas quando abri uma porta da estante da sala e me deparei com vários livros do meu irmão (este sim um leitor voraz que vivia pegando livro nas bibliotecas desde criança) e comecei a folhear “A revolução dos bichos”, “As brumas de Ávalon”, “Dom Casmurro” até me deparar com um livro de bela capa verde chamado “Olhai os lírios do campo” de um tal de Érico Veríssimo. Peguei o livro e comecei a ler e só parei quando o terminei! Estava excitado com aquela história e logo em seguida, curioso com as citações bíblicas e o comportamento sereno, sensível e, porque não, anti-capitalista e egocêntrico, da personagem Olívia. No dia seguinte depois de terminar o livro do Érico, peguei na estante um “Novo testamento” e o li em inteiro em alguns dias também. A partir daquele momento em diante que comecei a ler mais coisas e a me interessar inclusive pelas aulas, principalmente a de um professor de História que vivia contestando os livros didático. Com o conhecimento adquirido comecei a me destacar também no colégio, deixando de ser um aluno de mediano para ruim e me tornei um dos líderes da sala, e apesar de certa timidez, adorava apresentar os trabalhos feitos em grupo. Ao término do ensino médio, estimulado pelo meu irmão que iria prestar o vestibular da FUVEST pela segunda vez comprei o manual e fiz a famosa relação: se gosto de ler, trabalhar com livros vai ser ótimo! Lembro-me que em uma das primeiras aulas, um professor perguntou a todos os alunos o que os motivou a fazer Biblioteconomia, quando chegou minhas vez, a resposta foi sincera: caí de balão aqui! 

4. Que disciplina mais gostava quando era estudante? 

Admito que não gostava muito das disciplinas técnicas, mas mesmo tendo odiado datilografar centenas de fichas catalográficas, eu curti muito as explicações sobre literatura cinzenta nas aulas da Dinah Población. Mas as disciplinas preferidas foram “Biblioteca e Sociedade” ministrada pelo Luís Milanesi, “Serviço ao Usuário” ministrada pela Suely Mara e “Teoria e Ação Cultural” ministrada pelo Teixeira Coelho. Também foram muito importantes para minha trajetória profissional as disciplinas “Documentação e Informação”, “Informação, Ciência e Tecnologia”, “Planejamento bibliotecário”, além de “Introdução a Administração”, esta última disciplina foi ministrada na Faculdade de Economia e Administração da USP, por uma professora sensacional. E aproveitando o gancho, a possibilidade de escolher disciplinas optativas dentro da Universidade toda me deu chance de fazer os cursos de “História da Cultura e da Comunicação”, “Estética e História da Arte”, “Leitura: teoria e prática” e “Imaginário e Ação Cultural” entre outras de cunho sócio-cultural, fundamentais para complementar a formação técnica. 

5. Que tipo de biblioteca tem mais afinidade (escolar, pública, universitária, especializada, etc). 

Pelo meu relato até aqui é fácil perceber que minha maior afinidade é com a Biblioteca Pública. Acredito piamente que se as bibliotecas públicas do Brasil fossem bem administradas, contassem recursos humanos e financeiros suficientes (não excessivo) incorporando ao menos 60% do que prevê o “Manifesto da UNESCO para a biblioteca pública” uma revolução do conhecimento já estaria em andamento por aqui, e localmente luto por isso, e acho que estamos vivendo um momento histórico para lutarmos juntos pelo desenvolvimento das bibliotecas públicas, mas temos que aproveitá-lo antes que alguma crise financeira nos alcance novamente. 

6. Conte-nos um pouco de sua trajetória profissional. 

Na minha jornada pela biblioteconomia é preciso constar os estágios. Considero-os uma ótima ferramenta de preparação profissional, entretanto, a constatação é verdadeira somente se os orientadores realmente te orientam. Foi o meu caso, no estágio de quase dois anos no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, vulgo IPT. Ali, foram dados meus primeiros passos profissionais sob a supervisão de uma bibliotecária admirável, a Edna Gubitoso, até hoje apoiando os pesquisadores de lá. A influência da biblioteca era tão grande na Divisão, que ali foi instalado um dos primeiros pontos de acesso a Internet da instituição em meados de 1995! Foi lá que comecei a utilizar o CDS-ISIS, DBase III e o MS-ACCESS, bases de dados que utilizaria no estágio seguinte, em uma coordenadoria (CECAE) ligada a Reitoria da USP. Ali trabalhei apoiando no desenvolvendo bases de dados e assessorando projetos como o Disque Tecnologia (atualmente ligado a Agência USP de Inovação) e a Rede SACI (um serviço online de informação sobre deficiência). Nessa época, notei a importância da tecnologia para o desenvolvimento de serviços de informação e a grande dificuldade de comunicação entre os desenvolvedores natos e nós bibliotecários, desenvolvedores auxiliares.... Acabei trabalhando dois anos lá como analista de banco de dados, mas meu desejo era a biblioteca pública e finalmente, em 2001, dois anos depois do resultado final do concurso público para preenchimento de vagas na Prefeitura de São Paulo, entrei e fui trabalhar em uma biblioteca pública. Como não havia estudado direito, passei somente na 45ª posição e não consegui vaga na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato ou na Biblioteca Mário de Andrade. Acabei escolhendo a única vaga disponível para o Ônibus-Biblioteca, que por acaso, tinha uma de suas “sedes” dentro da Monteiro Lobato. E lá fui eu, no primeiro dia de trabalho pegar o Ônibus e ir para a Vila Prudente, mas no primeiro dia de trabalho fui apenas realizar cobrança de livros não devolvidos em uma kombi! Mas o mês de janeiro de 2002 chegou logo e foram cerca de 2 anos levando leitura e informação para bairros nas regiões onde não há até hoje bibliotecas públicas: Jardim Ângela, Parque São Rafael, Vila Penteado, Grajaú, Cidade Tiradentes e outros. Como trabalhava na Monteiro Lobato, eu acompanhava o trabalho que se realizava ali e me aproximei das atividades, apoiando e sendo apoiado pela diretora naquele momento, a Silvana Casella, outra profissional que admiro até hoje. Ali, vi como ela e a equipe, formada majoritariamente por bibliotecárias à beira da aposentadoria ou com várias “gratificações incorporadas” (vale parênteses aqui: infelizmente o poder público em geral não sabe trabalhar com os profissionais que passaram por chefias/diretorias e acabam encaminhando-os para se aposentarem em algum canto - com jeito, tanto a Silvana, como eu, seu substituto, tentamos estimular aquelas ótimas, mas desmotivadas profissionais), desenvolverem ótimas atividades para trazer o público infanto-juvenil, de volta à Biblioteca depois de uma reforma do edifício pela qual havia passado pouco tempo antes. Foi maravilhoso ver e fazer ação cultural na prática! Depois de 2 anos no lugar da Silvana mudanças vieram e o cansaço me fizeram deixar aquela biblioteca. Foi quando, em 2005, fui transferido para a Biblioteca Mário de Andrade (BMA) onde atuo atualmente. Na BMA fui trabalhar inicialmente como bibliotecário na antiga Sala de Referência (atualmente ali é a Circulante) e comecei a descobrir os tesouros e os problemas daquela biblioteca que sempre quis conhecer por dentro. O atendimento de referência é sempre rejuvenescedor, pois nem só de pesquisas escolares e acadêmicas vive um setor de referência de uma grande biblioteca pública. Também respondíamos a perguntas simples do dia-a-dia que só através de boas obras de referência era possível atender, sem contar com o “apoio” de mais de 200 mil obras da Coleção Geral de livros da “Torre”. Depois de quase um ano, substitui a bibliotecária de Periódicos e caiu na minha mão elaborar em 15 dias um projeto de preservação emergencial da coleção e enviá-lo para o BNDES financiar. Apesar de não conhecer nada do acervo, fiz uma imersão e o projeto foi enviado e aprovado. Cabe lembrar que nos momentos de poucos usuários esbocei alguns projetos e os apresentei para a diretora do acervo, a Rita D’Angelo e consta que ela comentou isso para o diretor que encaminhou o "abacaxi" para mim. A partir daí, ajudei a elaborar outro projeto de preservação, que obteve recursos da Petrobras, e me tornei responsável pelo acervo da BMA, exatamente no meio de uma reforma até o final do ano passado, período em que foi possível reavivar a Biblioteca. Algo que só foi conseguido com o apoio da equipe, dos novos bibliotecários que chegaram em 2009 e da atual diretora, a professora da ECA/USP, Maria Christina Barbosa. Agora sinto que colocamos de pé a “velha senhora da biblioteconomia paulista”, mas para fazê-la andar direitinho, o trabalho pela frente é grande, pode-se dizer, até árduo, pois como escreveu certa vez o poeta e ex-diretor da Biblioteca Nacional “a máquina pública tem a roda quadrada”. Precisamos pensar com urgência em novos modelos de gestão das bibliotecas públicas. Tanto que fico irritado com o conteúdo de vários eventos da área, pois dificilmente vejo alguém falar de estratégias para vencer a burocracia, facilitar a aquisição de obras, selecionar de forma moderna equipes, entre outros problemas existentes. Enfim, apesar de ser meio esquentado, posso dizer que somente trabalhando em equipe é possível obter resultados positivos, e naturalmente, ascender profissionalmente. 

7. Que conselho daria para uma pessoa que deseja seguir a carreira bibliotecária? 

Creio que é preciso que essa pessoa se veja como um profissional que se coloca à disposição da instituição, podendo atuar de forma proativa, independente da sua situação dentro dela. Proatividade pode gerar fator de crescimento ou alavancagem profissional, e claro, se mesmo assim não for notado, ao invés de choramingar basta buscar um novo caminho. Sermos vistos como profissionais ativos, tende a mudar a percepção da sociedade sobre nosso ofício e pode trazer reconhecimento. 

8. Em que momento você desmistificou o fazer bibliotecário, haja vista que a maioria das pessoas ingressa na universidade acreditando que o ambiente de trabalho está condicionado somente a livros e espaços de bibliotecas? 

Apesar de ter entrado no curso pensando em livros e no tradicional espaço físico, já no final do segundo semestre percebi que era possível trabalhar em outros ambientes informacionais e logo depois, no IPT, a Edna já atendia várias pesquisas com informações obtidas em outras instituições e bases de dados. Infelizmente, aqui no Brasil estamos muito atrasados. Apesar de experiências inovadoras da Yara Resende, no início da década de 1990, só há pouco tempo começaram a brotar serviços inovadores “sem acervo físico” em maior quantidade. 

9. Você acha que uma pessoa que escolhe essa profissão tem que gostar de ler? Justifique sua resposta. 

De forma alguma gostar de ler é uma condição sine qua non para se tornar um bibliotecário. Entretanto, vejo que saber ler é importantíssimo. Explico. O profissional pode até não gostar de ler, mas ele precisa da leitura para poder acompanhar o que acontece na sua área de trabalho ou na área em que pretende seguir carreira, afinal, em minha opinião, parte significativa da informação útil se encontra na forma escrita. Claro que um leitor puramente pragmático pode não conseguir ler nas entrelinhas e se transformar em um ser humano crítico, capaz de analisar situações, discuti-las e propor mudanças de rumo ou até mesmo cortes abruptos. Infelizmente, mais uma vez, somos profissionais que falamos muitos “sim” e “não”. Precisamos falar mais “talvez”, “por que” e “para que”. 

10. Qual a biblioteca mais fantástica que já visitou e a que sonha ainda conhecer? 

Ainda não conheci nenhuma biblioteca que possa considerar fantástica, pois tenho a mania de ficar procurando defeitos e falhas em qualquer biblioteca que visite. Mas dentre as que conheço tenho que destacar a Biblioteca de São Paulo. Ela tem um projeto inovador e tenta apresentar algo novo sempre, refletindo claramente a quinta lei do Ranganathan: a biblioteca como um organismo em crescimento e mudança. Espero que continue assim. Quero conhecer as grandes bibliotecas americanas e européis, espero fazer em breve, a minha “Volta ao mundo conhecendo bibliotecas”. 

11. Dentre os livros que você já leu, cite um e recomende. 

Tarefa difícil. Mas vou começar pela indicação de dois livros que considero leitura obrigatória para o profissional que quer trabalhar em biblioteca pública ou atuar em qualquer área cultural: “A casa da invenção” e “Ordenar para desordenar” do Luís Milanesi. Recomendo sempre a leitura dos clássicos da literatura estrangeira e nacional. Vejo que a literatura brasileira atual vive um bom momento, onde autores de vários estados estão revelando as várias realidades do país. Além de boas leituras é possível entender-nos melhor. Apesar de não me pautar somente nos autores premiados, eles são um bom guia. Uma idéia de quem são esses escritores pode ser vista no livrinho “Literatura brasileira hoje”, do Manuel da Costa Pinto e em alguns blogs e cadernos literários. 

12. Qual sua opinião sobre o contexto atual da profissão? 

Muito desafios se apresentam, mas há muitas oportunidades. Ao mesmo tempo em que algumas áreas tradicionais de trabalho diminuem o número de vagas, em outras há uma demanda por profissionais da informação, e exatamente aí há como preenchermos as vagas se conseguirmos demonstrar a capacidade de abrir caminho em novas áreas de trabalho. Como exemplo, temos colegas atuando como analistas de mídias sociais e arquitetos da informação em empresas de comunicação e de consultoria. 

13. Como você vê a atuação da biblioteca pública de sua cidade? 

Em São Paulo, temos uma rede de bibliotecas públicas composta por 54 bibliotecas administradas diretamente pela Secretaria de Cultura da Prefeitura. Particularmente, eu vejo uma atuação não linear. Há bibliotecas reformadas e reestruturadas recentemente, caso da Mário de Andrade e de outras ramais, também há as bibliotecas que incorporaram acervos temáticos (meio ambiente, contos de fadas, literatura fantástica, ciências, cultura popular, poesia, música e cinema), cujas escolhas foram baseadas na sua respectiva história, vocação e público. É fato também que nos últimos 10 anos houve aumento do orçamento e algumas mudanças. Entretanto, depois de algumas décadas de abandono o desafio é imenso e a tendência natural das bibliotecas funcionarem como repartição pública tradicional não ajuda muito, pois desde o secretário até o porteiro ainda há vestígios claros do maldito patrimonialismo e é tênue a separação entre público/privado, problema apontado pelo Raymundo Faoro em seu livro “Os donos do poder”. Mas os laços com o passado estão em processo de rompimento e o estresse causado pelas práticas burocratizantes é grande e é preciso um verdadeiro choque de gestão (algo que nenhum dos últimos três governos teve coragem de fazer, ficam sempre tapando buracos!) para haver mais avanços. 

14. Há algum bibliotecário (a) que você considera fora de série? 

Depois de um período de estagnação na profissão, vide a situação de alguns CRBs (precisam de ajuda do CFB para se manterem) e associações profissionais (em São Paulo nos últimos anos foram arruinadas as históricas APB – Associação Paulista de Bibliotecários e a ABM – Associação dos Bibliotecários Municipais de São Paulo) que refletem a baixa auto-estima e descaso para com si próprios, vejo vários novos colegas em ascenção e antigos colegas inovando suas práticas! 

15. Do que mais gosta na sua profissão? 

A possibilidade de navegar por várias áreas do conhecimento é instigante. Podemos trabalhar com um mundo de informações e torná-las públicas, seja uma obra infantil do Monteiro Lobato (meu autor brasileiro predileto), uma obra sobre problemas familiares para crianças, um tratado de direito do Mercosul, um guia de ruas, um dicionário de autores literários búlgaros, até a última descoberta científica no tratamento contra a AIDS. Não é pouca coisa. 

16. Fique a vontade para fazer seus comentários finais. 

Tenho certeza que me alonguei bastante nas outras respostas, portanto, aqui deixo meu agradecimento pelo convite e espero ter contribuído de alguma forma aos colegas que tiverem paciência de me ler.

Foto extraída do perfil do Facebook de William Okubo.

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