USINA CHAMINÉ - A TURMA DA BIBLIOTECONOMIA FOI LÁ



Um dos equipamentos culturais com arquitetura interessante em Manaus é a Usina Chaminé, espaço que de acordo com o que aponta o site da Secretária de Cultura do Estado:
Com características neo-renascentistas, o prédio possui, ao lado direito, uma chaminé de 24 metros, construída com tijolos compactos refratários, coroada por um chapeló em ferro moldado. Por isso, ficou conhecido como Chaminé.
O espaço está localizado nas proximidades com o Rio Negro, ambiente que poderia ser bem utilizado por professores de História para refletir sobre a cidade e sua relação com o rio.


Fiz essa visita junto com os alunos do quinto período do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que nesse dia já haviam visitado a Biblioteca Infantil Emídio Vaz D´Oliveira. Confira no post anterior. 


A atividade consistiu em uma visita técnica. A ideia era gerar reflexões sobre unidades de informação para a disciplina Planejamento em Biblioteconomia.


Sobre o edifício, de acordo com o site da Secretária de Cultura, foi:
Tombado como Monumento Histórico do Amazonas em 1988, a edificação foi reformada em 1993 como Centro de Artes Chaminé para abrigar a Pinacoteca do Estado, com exposições temporárias. Em 2002 o prédio recebeu nova reforma, já como Usina Chaminé, e foi reaberto como parte das ações do Programa de Preservação da Natureza da Memória Cultural e Histórica do Amazonas.
Contudo, no momento, o espaço não parecia estar apto a oferecer maiores serviços. A experiência nos possibilitou visualizar bem mais as dependências externas, com seus jardins e áreas que são utilizadas para realização de shows.


Durante nossa estada no local ficamos felizes por encontrar a réplica do "Bondinho da Saudade" que permaneceu por alguns anos em exposição no Largo de São Sebastião, servindo, entre outras coisas, para lembrar a população da trajetória desse meio de transporte e sua influência na mobilidade urbana da Manaus da borracha.


Durante a visita não foi permitido realizar fotografias na área interna, mas pudemos observar a existência de grandes salões com espaços para exposições e também áreas reservadas a espetáculos teatrais.


O problema é que o desgaste do prédio já é visível, soubemos que por isso poucas ações vem ocorrendo no local. De acordo com informações dos funcionários, o prédio deverá passar por reformas. Esperamos que a réplica do bondinho também...


A experiencia foi positiva e mesmo com alguns entraves pudemos conhecer algo do ambiente cultural da cidade. Bom para podermos refletir sobre as políticas de cultura e gestão do Estado.

Imagens: Soraia Magalhães

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