SAMUEL MEDINA - PATOS SELVAGENS
Li o livro Patos selvagens de Samuel Medina (Editora Baobá), em julho de 2017, li de um fôlego só, tendo em vista que é um livro envolvente, com narrativa fácil e agradável que transcorre em meio a florestas, lago assombrado e muitas aventuras. As informações contidas na contracapa (ou quarta capa), o apresentam da seguinte forma:
Há muitos mistérios sobre o um lago assombrado pela imagem de uma bela jovem. Quando Nerito, um corajoso aventureiro, passa a se envolver com esse enigma, decide lançar-se em busca de respostas. Qual será o seu destino?
Ganhei o livro de presente, com dedicatória do Samuel no dia de meu aniversário e logo no primeiro momento o que me surpreendeu foi a capa, aspecto também comentado pelo Augusto Oliver no blog Abobora Nerd. Além de achar bonita, a capa me evocou lembranças das terras suecas que tive a oportunidade de visitar algumas vezes, onde inclusive fotografei patos (com cabeça verde) e em Skansen, algumas jovens com vestimentas semelhantes as da menina desenhada na capa do livro.
Mas não foi só a capa do livro que me fez lembra a querida Suécia, também a narrativa. O livro, que trata de aventura tem também um quê de sobrenatural e a busca pela valorização de elementos sublimes como amor e coragem. O fato é que o livro me fez lembrar das apaixonantes obras da escritora sueca Selma Lagerlöf, primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel de Literatura em 1909, por quem guardo enorme admiração.
Selma, além de exímia narradora, viveu a frente de seu tempo, lutando pelo direito das mulheres, dos animais e dos menos favorecidos. Está em primeiro lugar na minha lista de escritoras, por isso me senti tocada ao identificar na narrativa de Samuel, traços de seu gênio imaginativo, infelizmente Selma é pouco conhecida no Brasil.
Quando indico um livro não gosto de tirar o sabor da surpresa, contudo, asseguro que é possível encontrar em Patos Selvagens um percorrido de aventuras com desfecho dos típicos contos de fadas.
Mas não foi só a capa do livro que me fez lembra a querida Suécia, também a narrativa. O livro, que trata de aventura tem também um quê de sobrenatural e a busca pela valorização de elementos sublimes como amor e coragem. O fato é que o livro me fez lembrar das apaixonantes obras da escritora sueca Selma Lagerlöf, primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel de Literatura em 1909, por quem guardo enorme admiração.
Selma, além de exímia narradora, viveu a frente de seu tempo, lutando pelo direito das mulheres, dos animais e dos menos favorecidos. Está em primeiro lugar na minha lista de escritoras, por isso me senti tocada ao identificar na narrativa de Samuel, traços de seu gênio imaginativo, infelizmente Selma é pouco conhecida no Brasil.
Quando indico um livro não gosto de tirar o sabor da surpresa, contudo, asseguro que é possível encontrar em Patos Selvagens um percorrido de aventuras com desfecho dos típicos contos de fadas.
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Recomendo não apenas a leitura de Patos Selvagens do Samuel Medida, bem como o seu trabalho aqui no blog O guardião.
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E aproveito para recomendar algumas obras da Prêmio Nobel Selma Lagerlöf:
* A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson através da Suécia;
*De Saga em saga, especialmente para minha amiga Pâmela Machado, leia o conto "A Rapariga do brejo grande". Aliás, você e o Samuel podem ler juntos...é bem romântico!
* Esses livros estão disponíveis para empréstimos na Biblioteca Pública de Belo Horizonte.
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Livro: Patos selvagens de Samuel Medina (Editora Baobá, BH, 2014).
Fotos: Peter Janzon e Soraia Magalhães
Muito obrigado pelas palavras e pela comparação com uma escritora tão importante. É um tesouro ter você como amiga!
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