BATE-PAPO COM TÚLIO DAMASCENA, BORRACHALIOTECA


Exponho aqui o registro em imagens do bate-papo que participei ontem no Teatro de Bolso do Sesc Palladium com Túlio Damascena, idealizador da Borrachalioteca e a produtora cultural Dagmar Braga.


O objetivo do encontro foi tratar sobre conexões e micropolíticas numa proposta de se pensar Aquilo que nos conecta. No site do Palladium encontrei essa bonita explicação sobre o tema: 
Uma horta comunitária, um bom-dia sincero, um cafezinho de presente. Construímos uma sociedade mais representativa na medida em que nos conectamos. Ter empatia, compartilhar necessidades e respeitar as diferenças são aspectos que caracterizam os melhores traços de nossa humanidade. Em março, a programação do Sesc Palladium levanta o debate sobre gentileza urbana, micropolítica e incentiva interações sociais que prezem pela cidadania e pelo bem comum.
Parabenizo a escolha do Túlio, uma das figuras mais exitosas no campo de bibliotecas comunitárias no cenário de Minas Gerais. Durante a conversa, Túlio destacou aspectos da criação e desdobramentos do projeto Borrachalioteca, bem como seus constantes desafios. 


Conheci o trabalho do Túlio em 2007, durante as divulgações sobre os vencedores do Prêmio Viva Leitura, ao qual naquele ano ele era um dos contemplados. Em 2008* tomei a iniciativa de visitá-lo e de lá pra cá temos periodicamente realizado algumas conexões com aspectos que envolvem práticas leitoras. 


Na perspectiva daquilo que nos conecta durante o bate-papo aproveitei para fazer referência a alguns projetos maravilhosos que tive a oportunidade de conhecer por meio do Caçadores de Bibliotecas, dentre os quais o Instituto Ler para Crescer (Amazonas), Expedição Vaga Lume (São Paulo) ou sobre o projeto LIVRES-SE recite um poema e ganhe um livro, da Bibliotecária Daiane Rebelo e Jimmy Marcone, no Recife. 

Não pude deixar de registrar um FORA TEMER, no início, tampouco apresentar a constatação de que muitas bibliotecas públicas brasileiras, em especial as do Amazonas, que não desenvolvem papel relevante. 


Foi uma experiência interessante, por isso aproveito o ensejo para agradecer ao Bibliotecário Josemberg Mendes pelo convite, bem como ao Túlio Damascena e à Dagmar Braga pela generosidade na troca de ideias. Sempre bom estabelecer conversas que enveredam sobre a leitura, literatura e bibliotecas. 


* Em 2008 o Caçadores de Bibliotecas ainda não existia, mas o desejo por conhecer boas experiências e de empreender registros fotográficos já eram latentes. 

Fotos: Daniela Praça e Camila Magalhães

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