JORNADAS BIBLIOTECÁRIAS DE ANDALUZIA - HUELVA, ESPANHA


Aconteceu entre os dias 20 e 21 de outubro de 2017, na Casa Colón em Huelva, as XIX Jornadas Bibliotecárias de Andaluzia, com o tema Biblioteca social; bibliotecas e sociedade. O evento que trouxe palestras, mesas redondas,  discussões  inspiradoras, contou com mais de 300 pessoas e foi muito bonito.


Além de poder ouvir as palestras, tive a oportunidade de apresentar uma comunicação sobre impressões apontadas no blog Caçadores de Bibliotecas em visitas a três bibliotecas públicas de Andaluzia (que foram muito abertas), mas em tantas cidades ainda é possível perceber pouca visibilidade e liberdade de imagem em bibliotecas. Quero aprofundar esse tema!

O tempo era curto, mas deu para mostrar em imagens a realidade de três bibliotecas no Amazonas, contudo a tônica voltava-se para as bibliotecas públicas de Andaluzia que além de apresentarem excelentes espaços físicos, oferecem serviços que fazem a diferença na vida cultural das pessoas das cidades em que estão inseridas. 

Deixo aqui alguns registros de momentos significativos registrados durante o evento, como esse com um grupo de bibliotecárias voluntárias que atuaram na organização. Super simpáticas.


Participações em eventos como esse abrem oportunidades de encontro com pessoas que admiramos e fiquei feliz por conversar (mesmo que breve) com a diretora da Biblioteca Pública Casa de las Conchas, Mª Ramona Domínguez Sanjurjo, ela coordena uma das bibliotecas que mais admiro entre tantas que tenho conhecido.


Havia outro brasileiro participando do evento, Fernando Bittencourt, bibliotecário e professor da Universidade Federal do Sergipe. Alegre como eu, fizemos uma foto ao lado do personagem Biblio.


As jornadas repercutiram como uma grande aula e entre tantas experiências guardei especial atenção as reflexões de José Antonio Gómez Hernández, professor de Biblioteconomia da Universidade de Múrcia, que com sensibilidade mesclou poesia a sua fala sobre o empoderamento de bibliotecas usando entre outros, trechos da escritora Gloria Fuertes.


Estou completando quatro meses de vivência na Espanha e já aprendi a amar Gloria Fuertes e foi como um sinal que li o pequeno fragmento de seu poema apresentado durante e ao final da fala de José Antonio Gómez. 

O evento ao todo me favoreceu mais força e inspiração para pensar bibliotecas públicas para meu povo! Agradeço a Comissão das Jornadas por todo o apoio! 

* No final de minha apresentação não pude deixar de expressar a condição que estamos vivendo no Brasil com o governo golpista e fechei com #FORATEMER.


Fotos: Soraia Magalhães; Fernando Bittencourt
( a primeira foto foi extraída do site da Associação de Bibliotecários de Andaluzia).

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